segunda-feira, 12 de abril de 2010

As mulheres não gostam de ser chefes

O mercado de trabalho disponível no sistema capitalista é uma corrida. Trabalhadores qualificam-se e lutam pelas melhores vagas. Em um passado não muito distante os melhores cargos eram tradicionalmente destinados aos trabalhadores do sexo masculino(machões). A mulher vem ganhando espaço nesse mercado desde a década de 70. Avançando no século XXI, as mulheres de hoje, desempenham funções parelhas aos homens nas empresas. Já faz tempo que não ouço aquele velho ditado “lugar de mulher é na cozinha”. A mulher moderna esbanja qualificação, competência, e que diria: modéstia. Um estudo feito nos Estados Unidos e publicado na revista Época, aponta que as mulheres são “modestas” ao se auto-avaliarem no trabalho. Esse mesmo estudo também levantou o tópico que as mulheres preferem cargos em que a necessidade de trabalho em equipe se sobrepõe à necessidade de tomar decisões solitárias. Link revista época: http://colunas.epoca.globo.com/trabalhoevida/2010/04/09/as-mulheres-nao-gostam-de-ser-chefes/.
Não é de hoje que as mulheres optam por não tomar decisões. É só você lembrar de quando combina alguma coisa com sua fêmea, elas gostam de homens decididos que sabem o que querem. Não é diferente no mundo profissional. Mulheres são competentes sim, mas é evidente que algumas deixam um pouco da ambição profissional de lado pois se sentem pressionadas ao terem que tomar decisões solitárias. Mulheres são grandes trabalhadoras e sofrem ao ter que quebrar o tabu da diferença sexual no mercado de trabalho. No estudo mencionado acima também foi revelado que a mulher é mais modesta do que o homem quando auto-avaliada no seu trabalho. Estranho esses estudiosos que efetuaram as pesquisas mencionarem esse fato, a modéstia não é relacionada com o gênero sexual da pessoa, e sim pela sua educação e ética. O sistema capitalista que engloba essas grandes empresas onde as pesquisas foram efetuadas certamente seguirá comparando seus escravos e selecionando os melhores condutores para a progressão do capitalismo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A cultura do entretenimento.

A virada de século nos distanciou dos livros. Foi-se o tempo em que possuir uma grande biblioteca em casa era sinônimo de sabedoria e prestígio. Nossa vida está completamente ligada a internet. É tanta informação disponível que muitas vezes não desenvolvemos a paciência necessária para analisar e absorver uma informação de modo adequado. O fato é que hoje em dia lemos menos. Pesquisas comprovam que a leitura através da tela do computador é 25% mais cansativa, e também, a facilidade com que a informação é acessada acaba prejudicando a absorção do conteúdo.
Grande parte do nosso tempo de navegação é destinado às redes sociais e leitura de conteúdos relacionados ao entretenimento. Nossa leitura muitas vezes é desperdiçada em informações inúteis que não estão relacionadas ao objetivo de crescimento pessoal e profissional. A disponibilidade de muita informação então pode deixar-nos desinformados. O jovem, principalmente, é facilmente seduzido por conteúdos modais de cultura inútil. O Respeito pela informação, conhecimento, e pelos livros não é mais como antigamente. Tempos atrás era cultuada a imagem da leitura e sabedoria através dos livros. Os jovens de hoje em dia cultuam a fama, a riqueza, e a imagem criada por produtores de entretenimento.